segunda-feira, 1 de agosto de 2011

MATR RECEBE VISITA DA ADMINISTRAÇÃO E DA REGIONAL DE SAÚDE


Acampamento enfrenta problemas como falta de água e péssimas condições da estrada que liga o local à BR 020

Irmão de movimentos como o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), que lutam pela reforma agrária e por um pedaço de terra para plantar e viver, o Movimento de Apoio ao Trabalhador Rural (MATR) tem acampamento em Sobradinho, na Fazenda Sálvia - entre as cidades de Planaltina e Sobradinho, ao lado do Córrego do Arrozal – e em diversas áreas rurais do Distrito Federal. No último, sábado, 30/07, a Administradora de Sobradinho, Maria América, e a Diretora Regional de Saúde, Joana D’Arc visitaram o acampamento da cidade.

No MATR vivem 120 famílias Os acampados lutam para obter 360ha de terra para montar uma agrovila, que conterá roça, horta, criação de animais de pequeno porte, sementário e minhocário . Todavia, enquanto o dia em que a desapropriação e entrega da área não chegam, aqueles que vivem no acampamento sofrem com falta de água para consumo, lavar roupas e higiene pessoal. Além disso, as cerca de 70 crianças que vivem no local têm dificuldades para ir à escola no período de chuvas, já que o ônibus não consegue trafegar na precária estrada de terra.

Diante das dificuldades apresentadas, a equipe da Administração de Sobradinho procurou alternativas para os problemas da comunidade. Maria América falou que a política para este novo governo é conhecer as comunidades para saber como ajudá-las. A administração Regional se comprometeu a entrar em contato com a Caesb para levar água para os moradores do acampamento e passar a máquina patrol na estrada que liga o local à BR 020, evitando assim que as crianças percam aula. “Estamos à disposição, mas também queremos transformar esta disposição em atitudes concretas”, afirmou a administradora.

Saúde
A diretora da Regional de Saúde, Joana D’Arc, também visitou o local e se comprometeu a fazer, com a ajuda dos próprios moradores, um levantamento dos atendimentos que são prioritários no local. Feito um diagnóstico local, a Regional de Saúde organizará um mutirão com pediatra, dentista, clínico, ginecologista e demais especialistas dos quais carece a comunidade. Por ter apenas 120 famílias, O MATR não pode receber uma Unidade de Atendimento Básico à Saúde, pois é preciso uma demanda de mil famílias para que a unidade seja instalada. “Não podemos trazer uma unidade básica aqui, mas vocês não estão esquecidos, estamos dispostos e vamos atender vocês”, comprometeu-se Joana D’Arc.

Por Gizele Chaves

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